sábado, julho 25, 2009

25 de julho - Mongólia

Assim como ontem, os lugares normais dos homens tomarem banho continuavam em reforma. Então acordamos bem cedo e fomos, um por um, tomar banho onde as mulheres tomam banho, com a Evelyne vigiando. Depois, dormimos um pouco, e às 09:00 tomamos café. Foi parecido com o de ontem, mas um pouco pior. Depois do café, às 10:00 saímos para a caminhada com um guia. Ludovic não foi, por que não iria agüentar, já que foi uma caminhada de 15 km. Com a gente foram mais duas menninas de Hong Kong (depois eu descobri que elas eram casadas, não uma com a outra, claro, e uma tinha 27, e a outra 28 anos).
Bem no início paramos pra visitar uma família nômade. Eles moram em uma cabana igual à nossa, mas é tipo uma fazenda, já que têm na verdade duas cabanas, um carro, algo como um curral, e muitos animais como cavalos, ovelhas, e iaques. Primeiro eles nos ofereceram leite quente com algo parecido com chá, Mas não era um leite de vaca, e sim de iaque.
Muito ruim, na verdade com pouco gosto, mas o pouco gosto que tinha era ruim. E ah, tudo que eles ofereciam a gente tem que receber com as duas mãos, ou só com a mão direita. Depois do leite, um queijo, feito de leite de iaque, que assim como o leite, tinha um gosto meio salgado, mas ruim. Então um pedaço de requeijão, que nossa, era a pior coisa de todas. Duro, sem gosto no início, grudento e que, no final, dava um gosto horrível na boca. Depois recebemos um pedaço de algo tipo queijo, feito com o “primeiro leite” do iaque, e era meio branco, com uma parte amarela. Bem macio, mas só consegui comer com um pedaço de pão que, apesar de normal, era muito seco. No final, finalmente alguma coisa boa. Um iogurte feito a partir do leite de iaque, que era doce, e até parecido com iogurte normal.
Então saímos da cabana da família, que era até moderna. Eles usam energia solar pra luz, e têm TV, DVD, frigobar, gravador e fogão. Normalmente eles mudam em cada estação e vão morar em outro lugar. O interessante é que a cabana é levada junto, e eles gastam mais ou menos 30 minutos para desmontar tudo, e outros 30 minutos para montar.
Depois de caminharmos muito, paramos às 13:00 para almoçar, e comemos o que trouxemos do resort, um tipo de pastel, frito, e com carne de boi dentro. Apesar de gorduroso, estava bom. Já conseguíamos ver o lugar onde era o final da caminhada, mas isso não era muito confortante. Logo na nossa frente estava a Turtle Rock, mas para ver que parecia uma tartaruga, andamos para o outro lado dela. O que alongou um pouco o percurso, passando por dentro de tipo um pântano que, pelo menos, não estava cheio de água, só um pouco macio.
Realmente, parecia uma tartaruga, e então continuamos andando. Depois de caminharmos por mais 4h e, no final, subirmos 115 degraus, entramos no monastério. De novo com um Buda, desta vez não tão grande, o lugar era interessante, e como em filmes. Na hora que a gente chegou havia um monge, que mais parecia com um monge moderno, por que estava com roupas normais, e falando alguma coisa com outras pessoas que estavam lá. Não entendi nada, claro, mas no final, o monge pegou algo parecido com um paralelepípedo que era, na verdade, um tanto de papel retangular escrito com textos na língua do Tibet, e era como a Bíblia do Budismo, e encostou na cabeça de algumas pessoas.
Fomos embora de volta para o resort, mas desta vez de carro, o que foi essencial. Chegamos às 16:00, bebemos umas coisinhas e, as 17:00 fomos andar a cavalo e, desta vez, o Ludovic também foi. Nosso passeio era de mais de 16km, para durar umas 3h. Me deram o cavalo mais nervoso e doidão, e ele era realmente doido. Gostava de correr e galopar, mas queria comer toda hora, e depois de um tempo, antes de chegarmos no final, não podia ficar longe dos outros, que começava a tentar voltar pra casa. Depois de controlado, e de muito tempo, chegamos ao Turul River, onde algumas famílias levam as roupas, e os cavalos puderam descansar e beber um pouco de água.
Voltamos, então, para o resort e, dessa vez, foi mais fácil, já que o cavalo percebeu que estávamos voltando. Ele praticamente não precisava de ser guiado, e o difícil era fazer ele parar. Ele até que parava, mas quando queria, e para comer. Como ele só corria, cheguei bem mais cedo no resort, e já eram 20:00h.
Jantamos; carne assada, arroz e batata frita. Tomamos um banho, novamente no lugar das mulheres, e fomos dormir.

Resort


família nomade 1


cafezinho


















destino final!


pausa para o almoço




igualzinho!




turtle rock




turtle rock










Buda


Monge


todo nosso caminho (metade do nosso caminho, na verdade)


Meditation Center






















pra beber água!


Turul River




Jantar

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