terça-feira, julho 21, 2009

21 de julho - Irkutsk

Acordamos cedo no hotel “The Legendo f Baikal” e tomamos mais um café da manhã russo. Realmente, o café da manhã na Rússia não é dos melhores. Poucas opções, tanto pra comer quanto pra beber, pãezinhos recheados com coisas estranhas, e umas salsichas.
O lago tava coberto de neblina, muito bonito. Depois do café, descansamos um pouco, e nosso transporte pra Irkutsk chegou, assim como nossa guia: Olga. Nossa primeira impressão foi muito boa: falava bem inglês, falava bastante, e não parava de falar! Mas tudo sobre o lugar, a lenda do lago, fauna e flora da Sibéria, entre outras coisas. Antes de irmos pra Irkutsk passamos em um tipo de museu, que me lembrou muito Pompéia, na Itália. Casinhas, Igrejinhas, antigas, de madeira, de 250 anos atrás. Até uma escola de tipo 1880, tudo de madeira. Também aproveitamos pra tocar a água do lago Baikal, que, já que estamos no verão, está até quente: 12 °C. Depois disso, fomos pro nosso hotel em Irkutsk, Hotel Europa, e até pareceu ser um bom hotel.
Descansamos um pouco no hotel, e aí saímos com nosso mapa andando pela cidade. Primeiro fomos a uma igreja, que tinha mais coisa em reforma que à mostra. Depois, passamos por lugares interessantes, como a rua Lenin, que tem uma estátua bem grande do Lenin, perto da esquina com a rua Karl Marx, e decidimos ir para o restaurante que nossa guia de ontem marcou no mapa.
No restaurante fomos super bem atendidos, apesar de que a garçonete não falava inglês. Tomei de novo a “sopa russa”, Borsch, e ficamos satisfeitos com o almoço. O problema foi o tempo que ficamos lá. Tava bom, agradável, e então só saímos lá pras 4h da tarde. Assim que saímos do restaurante começou a chover. Tava chovendo fraquinho, então decidimos procurar um lugar com internet assim mesmo. O lugar que nossa guia marcou no mapa era um hotel, e não era muito barato. A Evelyne perguntou alguém e falaram pra ela de um outro lugar mais barato. Procuramos o lugar, e, assim que encontramos algumas pessoas e perguntamos, começou a chover mais forte, como num passe de mágica!
Tentamos nos esconder sob as marquises, mas estava chovendo muito. Mas como já estava perto do lugar, tentamos correr. Não deu. Tinha muita poça d’água nas ruas, e então entramos em um lugar qualquer pra esperar a chuva passar ou, pelo menos, diminuir. Esperamos 40 minutos, e a chuva não diminuiu, então tentamos correr, mas não conseguimos atravessar nenhuma rua, e voltamos. Como estava ficando tarde, decidimos tentar de novo, e aí ficamos “presos” em outro lugar. Andamos pra onde achávamos que era o hotel ou, pelo menos, as principais ruas, tentando desviar das poças, já que não conseguíamos usar nosso mapa, encharcado. Até que nos perdemos e, quando perguntamos pra uma mulher sobre o hotel, achamos a salvação (pelo menos em respeito ao caminho). Ela levou a gente até bem perto, passando perto da casa dela e oferecendo um chazinho e um chuveiro pra gente. Mas, no caminho, andamos com água até o joelho, às vezes até o meio da coxa.
No hotel tomamos, cada um, um banho bem quente e longo, e mandamos nossas roupas molhadas pra lavar. Decidimos, então, não fazer mais nada demais, e só compramos uns pães, queijo e salame pra comer à noite. E nada da chuva parar

café da manhã


Baikal Lake




Spanish Barman










casinha antiga


maquete




mapa




quarto e escritório


sala de aula


diploma




cavalo (eu axo)










filtro?






lado do homem


lado da mulher




cama


Lago




túmulo


hotel europa






restaurante!




Borsch










como estava até não conseguirmos mais manter a câmera desprotegida...

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