terça-feira, abril 03, 2018

Miami Open Men's Singles Finals

No dia de hoje voltamos a poder acordar um pouco mais tarde e a passa e no 7 Eleven para o café da manhã. O dia parecia menos quente que para as semi finais, além de termos ido mais preparados pra ele: levamos o protetor solar e bonés. Havia, ainda, a pequena preocupação com a legitimidade dos ingressos, mas deu tudo certo. Na entrada, ainda ganhamos mais boné do torneio, naquela cor discreta do laranja Fanta (sim, uma cor nova que acabei de definir).

Esperamos um pouco na sombra de uma sombrinha no Crandon Park Tennis Center, almoçamos o mesmo arroz com salmão e fomos para o estádio. Perto da hora do jogo o Guga (!!) apareceu do lado de fora, em uma lojinha, pra tirar fotos. A gente gosta muito dele, mas a fila estava imensa e o jogo ia começar, então ele teve que deixar pra tirar foto comigo em outra oportunidade.

O jogo foi bem melhor. O melhor de todos que vimos. Foi muito equilibrado, com o Isner começando melhor que o Zverev. O norte americano é mais experiente que o alemão, tinha apoio bem maior da torcida e parecia mais empolgado, mesmo sendo a primeira final do Miami Open de cada. Além disso, o retrospecto indicava 3x0 para o Zverev.

O primeiro set foi para o alemão, que jogou o tiebreak muito melhor. Porém, os outros dois sets foram vencidos pelo Isner. Depois de quebrar o serviço do alemão, teve dificuldade para fechar o segundo set, mas no terceiro, quando sacou para o título após uma raquete ser ferozmente quebrada pelo mais novo, atropelou.

Dessa vez, não ficamos para o jogo seguinte, da final de duplas femininas, pois havia uma chance de não passar mais o ônibus do qual precisávamos depois da partida. Fomos para o hotel e, pouco depois, para o Bayside Marketplace, onde jantamos no primeiro dia.

O Bayside Marketplace é um "shopping" mais popular, com lojas e restaurantes mais baratos, além de várias lojas se souvenir, bom pra turista como nós. Depois de resolver o conflito entre Bubba Gump e o lugar onde comemos da primeira vez, não conseguimos mais ver camarão pelo resto do ano. A especialidade do Bubba Gump está em (quase) todos os pratos e como eles são bem feitos!

Na volta, não podia faltar o 6-pack diferente, mas dessa vez a gente nem conseguiu beber tudo - não cabia muito mesmo!

Miami - Day 3

Nosso terceiro dia em Miami foi mais tranquilo e igualmente quente. Tomaríamos café da manhã no caminho do ponto de ônibus e descobrimos onde seria todos os dias: 7 Eleven. Aquele café da manhã bem americano - chocolate quente, folhados com receio de queijo ou geleia, pão de queijo falso e muitas calorias. Era barato, pelo menos!

Pegamos o ônibus até o Venetian Pool, algo como "Piscina Veneziana". Venetian Pool é uma piscina pública (todos podem usar, mas paga para entrar) em uma região muito bonita de Miami. Por lá, as casas são bonitas, as ruas são alamedas e o movimento de carros é pequeno. Meu pai já tinha gostado por isso - "nossa, a gente bem que podia morar aqui, né?". É, podia!

A piscina, por sua vez, não é isso tudo. É bem legal, sim, e a água é boa de nadar. A piscina é grande e possui profundidades bem diferentes, para todo o mundo curtir como prefere, e algumas micro cachoeiras. Mas a água não é a mais limpa que eu já vi e para comer é triste (ok, padrão USA). Ela não é muito grande e, quando entra determinada quantidade de pessoas é informado que ninguém mais pode entrar (nem quem já entrou pode sair e entrar mais). Fica aberta ate às 16:30 e alcançou a capacidade máxima por volta das 14:00.

Saindo de lá, voltamos de ônibus para o hotel, tomamos banho e fomos para um shopping por perto. Há dois, e o que pareceu melhor era o Brickell City Center. Porém, ele não era muito bom pra gente - todas as lojas eram caras. Hahaha percebemos que era um shopping normal de lojas chiques, o que não nos interessava. O melhor que achamos lá foi o Häagen-Dazs :)

Embora para o hotel, passamos no 7 Eleven para comprar uma cerveja diferente de ontem e compramos comida no Coyo Taco ao lado, um restaurante mexicano com comida parecida com com a do Chipotle. Cada um comprou um Burrito Bowl para levar para o hotel, e comemos e bebemos cerveja assistindo NBA!

Ao final do dia, o queimado de ontem já não estava tão punitivo! Ainda bem, por que o dia seguinte era de mais Miami Open. No horário maluco das 13:00 - com horário de verão - de Miami!

domingo, abril 01, 2018

Miami Open - Semifinals

Hoje o dia era pro Miami Open. O dia todo. Como o primeiro jogo começava as 13:00 e o parque abria as 11:00, tomamos um café da manhã leve (até porque não dá pra gastar todo o dinheiro da viagem assim) no Starbucks e pegamos o ônibus para a ilha onde fica o Cradon Park, um parque independente onde o Miami Open "manda" seus jogos. O parque é bem grande, e o Tennis Center é só uma pequena parte dele.

Tudo bem tranquilo pra entrar, mas parece que tinha gente com ingresso falso - comprado em site falso. A gente sempre fica com o pé atrás, mas o nosso era de verdade! O calor estava DEMAIS! Mais que a temperatura, mas o sol forte, bem na cabeça e a ausência de nuvens no céu foram os fatores predominantes para uma queimada de leve na pele.

Não é o lugar mais barato para comer, menos ainda para beber e, menos, bem menos ainda, para comprar. Encontramos em um prato de arroz (misturado com umas coisinhas) e salmão, frango ou uma carne muito boa de boi, as melhores refeições. E esse foi nosso almoço, antes do primeiro jogo de semi final.

A primeira semi final masculina não foi muito boa. Não só por que torcíamos para o del Potro, que jogou muito mal e perdeu para o Isner, mas porque o jogo realmente não foi bom. Não sei se foi o calor ou azar, mas não foi dos melhores que já vi, realmente.

É impressionante como o público não vê os jogos de duplas femininas, mesmo! A gente assistiu e o jogo foi bom, melhor e com mais alternativas que o masculino. Mas o estádio ficou super vazio!

Com 3 horas de intervalo até o segundo jogo da semi final masculina de simples, achamos uma sombra e ficamos por lá, caminhamos um pouco e conversamos com quem passava pela mesa. A internet não funcionava bem no parque, então não tinha muito o que fazer.

Por volta das 18:00 comemos de novo - eu comi uma pizza e meu pai comeu um penne, que não valeram muito a pena!

O segundo jogo, por sua vez, entre Pablo Carreño Busta e Alexander Zverev, foi bem melhor! Começar às 19:00 pode ter ajudado, mas são jogadores mais dinâmicos, juntos, que qualquer par formado pelo John Isner. O primeiro set foi super equilibrado, mas o segundo foi dominado pelo Zverev e acabou rápido. Estava formada a final que assistiríamos em dois dias: John Isner x Alexander Zverev. Bom jogo!

NYC - BOS - MIA

Começamos mais um dia tendo dificuldade para acordar. A necessidade falou mais alto, pelo menos, já que tínhamos um voo para pegar até Miami.

O café da manhã foi o mesmo de ontem - super saudável:  bagel com bacon, queijo e ovo, mas com água nos lugares do café e do chocolate quente! Aí sim!!

Depois do metrô e do ônibus até o LaGuardia, o tempo estava aparentemente tranquilo, tendo despachado as malas 1:30 antes do horário do voo. Ficamos um tempo sentados terminando o café da manhã, meu pai foi ao banheiro e nos dirigimos ao portão de embarque. Aí que complicou.

O aeroporto é meio bagunçado, ou está, neste momento. Para 3 portões só havia uma maquina de escanear as pessoas e 2 de raio-x nas malas. A fila basicamente não andava e, depois de 20 minutos e perceber que não daria tempo naquele ritmo, pedi para passar para a fila prioritária. A funcionaria me deu aquela encarada "porquê você não chegou antes" e eu encarei de volta com "fecha o check-in do voo então e avisa que precisa chegar com 3 horas de antecedência", e tudo deu certo. Isso por que ainda pedimos pra uma família grande nos deixar passar na frente. Pois é, o que estava tranquilo virou furação de fila...

Enfim, depois de superar a desorganização do LaGuardia (a quem interessar, chegue com MUITA antecedência ao LaGuardia e vá rapidamente para o portão de embarque!), os voos e o tempo em Boston foram tranquilos. Em Boston ficamos um tempo bom - deu para almoçar com calma, tomar dois ginásios e carregar o celular. O que ajudou, pois o voo para Miami era demorado.

Demorado, mas bem tranquilo também - nada demais nos voos até o momento dentro dos EUA. No aeroporto de Miami, porém, andamos MUITO. Primeiro, andamos muito para pegar as malas. Depois disso, andamos para pegar o trenzinho do aeroporto que ia para a parte das conexões com transportes terrestres, como era o nosso caso: railroad.

O trem foi rápido, mas como demoramos a chegar no local de embarque, chegamos mais tarde que o previsto no hotel. O hotel é excelente, nem se compara com o dia anterior, e, talvez por isso, tenhamos demorado meia hora a mais pra sair dele.

Fizemos uma boa caminhada, mas o parque que iríamos visitar estava fechado para a preparar a organização de algum evento. Resolvemos andar bem mais e acabamos achando algo mais inesperado ainda - uma apresentação de música e dança Latina em uma praça estilo pier.

Estava divertido! Foi bem bom, visitamos o Hard Rock Café, comemos um prato típico Cubano e fomos embora para o hotel. No caminho, ainda compramos um 6 pack de Bud Light pra tomar no hotel. E eu nem gostava muito dela, antes.