sexta-feira, julho 24, 2009

24 de julho - Ulan Bator

Chegamos em Ulan Bator às 06:20 da manhã, 07:20 no horário de Irkutsk (ou seja, aqui é uma hora mais cedo). Nossa guia nos levou primeiro à uma grande praça no centro da cidade, que tem mais ou menos 1 milhão de habitantes, quase um terço da população da Mongólia. A praça é como a Red Square de Moscou, ou o Grote Market em Bruxelas. Na praça, a guia nos mostrou o Parlamento - uma construção muito grande e bonita, com uma estátua central do Chinggis Khan, de seu filho, à direita, e seu neto, à esquerda. Nessa praça também se encontram um Museu de História, um “Museu Natural”, a sede de um partido democrático da Mongólia, Centro Cultural, Sedes Administrativas da cidade (a nova e a antiga), e uma Casa de Ópera e, bem perto da praça, ainda fica a maior universidade de Ulan Bator.
Depois de ver a praça tomamos nosso café da manhã e, finalmente, tivemos um bom café: pão, presunto, queijo, geléia, manteiga, chá, mel e iogurte natural. Em seguida fomos para um Monastério, que eu não tenho muita certeza, mas acho que é, na verdade, um complexo que tem uma construção que eles falam que é o Monastério em si. Nesse complexo a gente têm a sensação que estamos naqueles filmes orientais, com aquelas casas no estilo tibetano, chinês, ou algo do tipo. É muito bonito, e só indo lá pra entender. No complexo há uma “casa”, com um Buda gigante, de 26m de altura, e que pesa 20 toneladas, além de 2000 (isso mesmo, dois mil) pequenos budas, que também não são tão pequenos assim. Além disso, dentro da “casa”, assim como do lado de fora, há vários “tambores”, que as pessoas acreditam que se girar cada um dos tambores uma, tres ou nove vezes, traz sorte. 1, 3 e 9 são os números da sorte na Mongólia, e você deve girar no sentido horário. Além disso, nas casas ou lugares onde há alguma menção a Buda, você deve entrar de frente e sair de costas, ou seja, sempre olhando para dentro.
Aqui na Mongólia, pelo menos aqui, as crianças são escolhidas para se tornar “Lama’s”, apesar de que podem decidir não ser quando forem mais velhas. Elas vão para a escola, e não têm muito contato com os pais, mas têm uma vida “normal”: internet, carros,roupas normais (mas vão pra escola de um jeito meio diferente, com roupas especiais). Há crianças “especiais”, que fazem parte de um tipo de coral e, em duplas, um com voz grave, mais velho, e um com voz mais aguda, mais novo, têm que repetir, de segunda à sexta-feira m às nove da manhã, uma prece, ou algo do tipo. Mas não é simplesmente repetir algumas vezes; é repetir 1000 vezes, e eles repetem e contam de algum jeito que não sei qual! Mas na escola eles têm disciplinas normais também, como Matemática, Filosofia.
Depois do Monastério fomos almoçar num restaurante chamado “bd’s Mongolian Barbecue”. Diferente de todos os lugares que eu já fui, funcionava assim: verduras e legumes à vontade, arroz, batatas, sopas, carne. Mas carne crua, além de molhos e uns macarrões. O que era especial era o jeito como a comida ficava pronta. Você coloca em um, dois, ou quantos potes quiser, tudo que quiser que os “malabaristas cheff’s” preparem. Aí eles jogam tudo em uma chapa bem grande e redonda, junto com o molho, e usam espátulas bem grandes pra brincar com a comida, às vezes botar fogo, e outros malabarismos com a casca do ovo, ou o jeito com que colocam o macarrão no prato, tudo pra chamar sua atenção.
Na verdade, antes de almoçarmos fomos pra um lugar usar a internet, e consegui ligar pra casa, mas tentei ligar pra outras pe4ssoas e não consegui. Ainda antes da internet visitamos uma fábrica onde eles fazem as “cabanas” que são típicas da Mongólia (inclusive dormimos hoje em uma dessas cabanas). São feitas de madeira, e é realmente um trabalho artístico e, no final, as cabanas ficam muito bonitas e decoradas. Também usam como se fossem camadas feitas de pele de ovelha para as paredes e o teto, que servem, e muito bem, para isolar, termicamente, o interior da cabana.
Depois fomos em direção à Reserva Natural. No caminho vimos uma família que mora em uma dessas cabanas, e que sobrevive tirando leite de cavalos, e esse leito só é tirado no mês de julho. Então, quase chegando na Reserva, paramos em um tipo de “monumento”, onde os motoristas devem parar, dar tres voltas no sentido horário, e jogar uma pedra, que dará sorte. Entramos finalmente na Reserva, e em pouco tempo encontramos uma família que possui camelos, uma águia, e um bicho que chama “iaque”, e parece um touro. Andamos em um camelo, Ludovic e eu, e é muito estranho quando ele levanta e quando ele senta. Depois andamos em um iaque, e ele não parecia muito à vontade, e depois colocamos a águia nos nossos braços. A águia é realmente muito pesada, muito forte, e muito bonita, principalmente cara-a-cara.
Então partimos em direção ao nosso resort. Uma construção e várias cabanas, como a nossa. Depois de descansarmos um pouco, tomamos, finalmente, um banho, e fomos jantar. Depois de jantar voltamos para nossa cabine e conversamos um bom tempo, pos o café da manhã é só às 9:00.

Chegando em Ulan Bator




boas vindas!


Praça




Chinggis Khan












café da manhã!!


"Monastério"








superstição


Templo






Buda








Mini-Budas


pedido...






Banco


Fábrica de "cabanas"




























trabalho artístico
















BD's Mongolian Barbecue




onde preparam a comida










depois de pronto








Vodka!




monumento pra motoristas
































Nossa cabana!








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BD's Mongolian Barbecue

2 comentários:

Anônimo disse...

o dirk tb tinha um diario de viagem?

Feijão disse...

tinha! =)