Acordamos bem cedo no trem e tomamos nosso café da manhã simples, já que íamos tomar um café da manhã um pouco melhor em Ulan Bator. Foi chegando 07:30, a hora que devíamos chegar, e nada. Descobrimos então que ainda devíamos dormir mais uma noite no mesmo trem, e que no caminho íamos parar bastante tempo nas fronteiras.
Quando chegamos na fronteira da Rússia era mais ou menos meio-dia. Recebemos papéis que devíamos preencher, e aos poucos os vagões foram separados e levados pra outro lugar, e o nosso foi o último. Vieram olhar nosso passaporte, chegar as bagagens, a cabine, entregar mais papéis, e tudo isso muito, mas muito devagar. E estava quente, muito quente. Eu suava como um porco, sem camisa, sem banho, o trem parado, empoeirado, no sol escaldante da Rússia. Conseguimos comprar uns noodles, mas eu e Ludovic resolvemos comer um, que era muito picante, e isso significou mais suor. Enquanto isso, nós recebíamos mais papéis.
No final, uma mulher, aparentemente da Mongólia, entrou na nossa cabine, e pareceu que ela ia ficar com a gente durante 23 km. Quando, finalmente, começamos a andar eram 6h da tarde, ainda muito quente. Depois ainda paramos por mais 1h na fronteira da Mongólia, e recebemos mais papéis, e controlaram nossos passaportes, nossa cabine, e nossas malas, mais uma vez.
mudando os carros dos vagões
locomotiva que faz a troca chegando
fronteira da rússia
fronteira da mongólia
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