segunda-feira, julho 20, 2009

20 de julho - Sibéria

Ah, detalhe... fiquei acordado no domingo até 10:45 da noite, por que achei que seria meio ruim dormir mais tarde, pra acordar lá pras 7h... Então a Evelyne me acordou, e eu senti como se não tivesse dormido muito. Então ela disse que a gente tinha que sair do trem em duas horas. Achei que eu tava muito cansado por ter dormido mal, ou alguma coisa assim. Mas não. Olhei no relógio do trem, e lá estava: 2:20. Bom, ou eu estava meio doido, ou a Evelyne acordou a gente cedo assustada, ia perceber o erro e a gente ia dormir de novo, ou aqui, nessa parte da Rússia, há uma diferença de 5h em relação a Moscou. Eu preferia a segunda opção, mas não... a terceira era a correta. Ou seja, eu dormi mal, a última noite do trem, numa cama dura com colchão pequeno, e somente por 3h e meia.
Tomamos um café da manhã típico para russos que viajam muito de trem, ou simplesmente para nós: Cup Noodles, pão com queijo e banana, ou alguma outra fruta simples. Quando descemos do trem, uma hora e meia depois, fomos levados para um hotel e tomamos um café da manhã bem melhor. Depois de passar no banco para trocar dinheiro, fomos levados para o hotel, longe da cidade, e perto do Baikal Lake, um lago gigante na Sibéria, de água doce, e muito bonito (dizem que, no inverno, o lago congelam com uma camada de 1,5m de gelo, e é bem transparente). Até que demoramos pra chegar, mas depois compensou.
Escolhemos os quartos no hotel... O meu até que era pequeno, mas o chuveiro! Era cheio de coisas: um chuveiro normal, uma ducha meio de lado, e umas torneirinhas como se fosse para massagem, além da água que já era relaxante, talvez por termos ficado 4 dias sem banho.
Depois de tomarmos banho fomos para o centro, para um posto de informações onde tinha algum ser que falava inglês. Lá descobrimos o que faríamos hoje.
Primeiro fizemos um passeio de barco pelo lago. Muito bom, bonito e um pouco frio. Até aí normal, apesar de bom. De repente, duas meninas chegam pra mim, num momento que eu tava completamente na lua, olhando pro horizonte, com uma câmera na mão. Elas eram orientais, tipo japonesas, chinesas, ou algo do tipo, e falavam alguma coisa que eu não entendi direito. Imaginei que estivessem pedindo pra que eu tirasse uma foto delas. Mas não. Antes que eu pudesse entender alguma coisa, uma delas ficou do meu lado, e a outra com a câmera; elas queriam tirar uma foto comigo! Primeiro uma, depois a outra, e depois um homem que me pareceu ser o pai delas, tirou de nós tres. A Evelyne ficou me olhando, rindo, e depois disse: “tá vendo, você tem que tomar cuidado, se não as mulheres pulam em você!” Então tá né? Ela ainda disse que conversou com dois homens holandeses que encontrou no barco e eles disseram que elas eram da Mongólia. Disseram, também, que, assim como Lyne disse antes, agora é que nossa viagem ia ficar boa (pelo tamanho desse dia aqui, acho que começo a acreditar).
Depois disso fomos para um restaurante indicado pela mulher do centro de informações. De novo, precisamos usar gestos, palavras mais comuns como salada, porco, e conseguimos comer. A(s) garçonete(s) era(m) muito simpática(s), e fizeram o maior esforço pra entender tudo, e entenderam. Nossos pratos vieram muito bons, e bonitos. Estranho era o prato, em si, de madeira, completamente plano. E o banheiro, que tinha uma porta, com chave, aí a pia, outra porta com chave, aí sim o vaso. No final, ganhamos de presente da garçonete uma colher de pau, na verdade de uma madeira especial, típica da Rússia, de uma árvore da qual se pode beber o caldinho! Mas, aparentemente, só é possível comprar o suco na primavera (como foi a russa que falou isso, nunca se sabe se é verdade). Ainda escrevemos no “livro de convidados” do restaurante, e eu escrevi, ineditamente, uma mensagem em português.
Depois de comer pegamos o táxi até um lugar onde tínhamos uma vista panorâmica, muito bonita, do Baikal Lake, depois de subir em elevadores como os de esquiar na Suíça, dos que cabem mais de uma pessoa, sentadas. O lugar me lembrou muito um dia um ano atrás, que a gente foi pro Parque das Mangabeiras, no mirante. Lá tinha uma coisa muito estranha. Algo como uma cerca, cheia de lenços, pedaços de camisa, pano e etc., amarrados. Também vimos nas árvores. Lembrei das árvores com cadeados em Moscou, e pensei que fosse alguma coisa pra casais. Peguei então meu lenço de pano, e enrolei lá.
Voltamos, finalmente, pro hotel, e como tínhamos dormido pouco no trem, dormimos relativamente cedo.

Nossa guia recebendo a gente






vista do hotel


hotel








Baikal Lake


passeio de barco


estava realmente dificil ficar de olho aberto!








assassinato!


??


hmmm, q gracinha!


almoço


cozinha




elevadores




hotel




amarrando o lenço!


há! você está sem saída!








estátua!

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C'mon Eduardo, take a picture!

2 comentários:

Anônimo disse...

no barco a mulher de bikini e vc de calça jeans? quem era o errado!
O hotel era mo bunitim hein! Vc fez pedido qnd amarrou o lenço?

Feijão disse...

como assim quem era o errado!?!?
era msm! e claro q eu fiz neh? =)