Bean far, far away!: 15 de julho

Chegamos a Moscou por volta das 8h da manhã, recebidos pelo namorado da russa: Serge, ou algo do tipo. Ele tinha flores, pra sua namorada e pra Evelyne, que até achou legal, mas, claro, jogou fora no hotel. Falando em hotel, a russa disse que esse hotel era muito bom também. A gente gostou, só que os banheiros é que eram meio antigos, como outras coisas por aqui.
Esperamos até umas 16h, quando chegaram no nosso hotel o casal que já conhecia, e a mão da russa: Olga, que conhecia Lyne, de cerca de um ano atrás. Ela trouxe presentes, inclusive pra mim, o que me surpreendeu. Eu gostei muito, e ela parecia muito simpática.
Pegamos, então, o metrô para a Red Square, o lugar mais famoso de Moscou. Me lembrou muito um lugar em Bruxelas, o Grote Market. Uma praça muito grande, cercada de construções históricas. A “casa” do presidente,que fica com a bandeira no mastro se ele estiver presente (e estava), o mausoléu de Lenin, em frente à casa do presidente, um museu, vermelho, uma construção muito grande, antiga e bonita, onde funciona um Shopping Center com lojas caras, chamado “ΓΥΜ” em russo, e uma catedral, Basilius Cathedral, ou algo do tipo (acho que Saint Basil).
Caminhamos bastante, até uma rua famosa de Moscou, que chama Oude Arbat (em holandês), onde não passam carros, cheia de turistas, e cheio de “cafés” e restaurantes, assim como o My-My (em russo), ou Mu-Mu. Esse restaurante chama Mu-Mu porque tem uma vaca do lado de fora, onde todos ficam tirando foto e tal, e é muito famosa. Além disso, a gente foi nele porque quando a Evelyne esteve aqui com a Olga, elas foram lá, e gostaram.
Assim como em qualquer restaurante de comida russa, a comida era estranha, mas nem tão ruim assim. Especial mesmo era a sopa. Borsch, ou algo assim, que era muito estranha. Vermelha, cheia de vegetais, e até um pouco de carne. Tava com medo, mas gostei, por incrível que pareça. O ruim foi que não matamos nossa fome, mas fingimos que sim, já que foi a família russa que escolheu nossos pratos. Fomos, então, pro hotel, novamente de metrô. O metrô em Moscou é incrível! Um dos mais antigos do mundo, e muito, realmente muito grande. Antigo, como a maioria das coisas na Rússia, e muito bem conservado e decorado, com esculturas, pinturas e lustreis imensos e muito bonitos.
No hotel fui dormir o mais rápido possível, pra acordar cedo no dia seguinte, já que com 7h de diferença pro Brasil, acordar às 4h da manhã, e usar a internet no hotel.

Chegando em Moscou