Bean far, far away!: 01 de agosto

Acordamos e sentimos como se tivéssemos dormido tanto tempo, simplesmente por termos dormido bem, em camas boas, depois de tanto tempo. Quando chegamos ao lugar onde seria o café, foi como mágica. Depois de muitos cafés ruins ou, no máximo, razoáveis, o de hoje foi impressionante. Muita, mas muita coisa, e tempo à vontade, diferente da maioria das vezes. Hoje pudemos comer o que queríamos, na quantidade e no momento que queríamos, e isso realmente faz diferença em uma viagem. Talvez a hora de isso acontecer realmente devesse ser só no final mesmo. E a Evelyne gostou inclusive do café, que era sem açúcar.
Depois do café começou nosso passeio de hoje. Pegamos o ônibus e fomos até uma praça gigante em Pequim, a maior do mundo, onde cabem 500 mil pessoas. Em volta dessa praça há varias construções importantes, como um mausoléu, monumentos em homenagem a soldados, e... Bom, não me lembro muito bem, pois são várias. Inclusive o que era o portão sul do que era como o interior da cidade antigamente. Uma coisa estranha é que, para entrar na praça, todos têm que colocar mochilas, entre outros, no aparelho de raios-X, como em aeroportos.
Depois da praça entramos na Cidade Proibida. A Cidade Proibida foi construída quando Pequim se tornou a capital do Império da época. O Imperador construiu para ele e sua família, e para os próximos Imperadores e suas respectivas famílias, e era cheia de regras. Mas, basicamente, somente os membros da família e oficiais de um nível alto podiam ficar dentro da Cidade Proibida, e daí o nome de Proibida.
A Cidade Proibida é imensa e com tantos detalhes, que só vendo pra poder ter ideia. Mas realmente parece que você faz parte de m filme quando dentro da Cidade Proibida. O chão, as paredes e, principalmente, os telhados de cada construção, que nas quinas têm um determinado número de estátuas de bestas de acordo com a importância, em um máximo de 10.
Depois de sair da Cidade Proibida almoçamos em um restaurante de comida chinesa, claro! E não é exatamente como eu conhecia. Primeiro, a mesa é redonda, com o centro giratório, onde ficam as comidas. Assim, cada um gira o centro até o que quiser ficar mais perto. Depois, apesar de uns macarrões estranhos, eles comem muita carne, e dificilmente com molho doce, e geralmente um tanto quanto picante. E foi muito bom, e comemos muito!
Daí pra uma fábrica de seda, onde pudemos ver como eles pegam a seda e usam-na. Realmente é impressionante como é tão forte quando juntam mais de uma “camada” de seda de um casulo duplo, além da maneira com que eles fazem, por exemplo, cobertores de seda. E na fábrica, claro que eles vendem o que fazem, e é tudo muito bonito, mas meio caro.
Por último visitamos o “Templo dos Céus”, que fica em tipo um parque em Pequim. Nesse parque, frequentado mais por pessoas mais velhas, as pessoas ficam reunidas pelos lugares, em qualquer lugar, cantando, rezando, orando, jogando baralho ou outros jogos quaisquer ou, simplesmente, caminhando. Parece filme, inclusive quando chegamos no Tempo, que foi recentemente re-pintado, com aqueles telhados bonitinhos de tanto tempo atrás.
Como sobrou tempo, voltamos pro lugar onde fizemos nossas comprinhas ontem, compramos as últimas coisas, trocamos adaptadores que não funcionavam, e fomos jantar. Macarrão chinês com molho estranho e muitas verduras, e pra comer com os palitinhos, e eu comi tudo! Tudo mesmo, apesar de que todos os outros dividiram uma tigela para duas pessoas. Voltamos pro hotel e aí tava passando um filme muito bom: Freedom Writers. Assistimos ao filme e dormimos tarde.

vista do quarto - amanhacer em pequim