Bean far, far away!: 10 de agosto

Acordei pela última vez (nessa viagem) na Bélgica, e tomei, talvez, meu último bom café da manhã, e a Evelyne fez panquecas. Despedir dela não foi muito fácil. E teve que ser rápido, pra evitar mais emoções. Dirk e Ludovic me levaram até Gent pra eu pegar o trem pra Bruxelas, Dirk voltou, mas ainda vou ver ele, e Ludovic pegou o trem comigo. Em Bruxelas, Ludovic foi comigo até o lugar do meu check-in, e aí despedi dele. As despedidas foram todas muito estranhas, não ser por que. Parece que o intercâmbio foi ontem, muito pouca coisa mudou de lá pra cá, e fica sempre a ideia de que a gente ainda vai se ver.
Meu trem, um Eurostar, foi primeiro pra Lille, depois em direção ao Reino Unido, pra St. Pancras International. Chegando na estação, Grace estava lá, aí eu fiquei até assustado. Ela estava sozinha, e disse que não foi pra Portugal com o resto da família. Disse também que tinha reservado um quarto no mesmo hotel que eu. Isso poderia até ser bom, mais fácil pra gente ir pros outros lugares. Pegamos, então, o metrô, depois um taxi pro hotel, e o taxi é muito estranho. No hotel, fizemos o check-in, e combinamos um horário pra encontrar e sair.
Estávamos ambos muito cansados; eu por dormir tão pouco, e ela também, e por ficarmos tanto tempo nos trens. Além disso, estava chovendo um pouco, e andar na chuva não é muito bom. Então esperamos um pouco, e como os planos não podem ser muito mudados pra não complicar depois, fomos assim mesmo, nublado e chuviscando.
Primeiro fomos ao Greenwich Park, no meridiano de Greenwich. O povo forma tipo uma fila pra tirar foto na linha, e aí voltamos. Voltando, passamos pela Tower Bridge, e vimos a ponte subindo e descendo. Foi legal, mas nada de especial (talvez não para mim, acostumado com essa cena...). Então voltamos pro hotel, eu comi mais um sanduíche que trouxe da Bélgica, e fui dormir.

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